sol de verão, pés no chão, bolhas de sabão.
fruta fresca, bicho na goiaba, pastel
na feira e garapa.
corda, boneca, cantiga de roda,
amigos reais - ainda não cogitávamos os virtuais.
banho de chuva, de mangueira, banho quente na banheira.
medo do
homem do saco, do bicho papão, da bruxa malvada, da escuridão.
o dente caia ou era arrancado por linha -
e mesmo assim, banguelas, sorríamos
com a língua na janela.
escola
era para aprender, mesa para comer.
nossa
casa era um lar. tudo tinha seu lugar.
só não lembro com exatidão o que me deixava mais contente: