eu, hoje, acordei doendo.
e doendo estou.
eu, hoje, acordei do avesso.
eu não sou eu. sou este que vai ao meu lado sem eu vê-lo; que, por vezes, vou ver, e que, às vezes, esqueço. o que se cala, sereno, quando falo; o que perdoa, doce, quando odeio; o que passeia por onde estou ausente; o que ficará de pé quando eu morrer.
3 comentários:
Momento de um solitário mergulho.
"O avesso de nosso eu".
sempre lindo seu blog,
Sandra!
=)
bjok
Li alguns de teus escritos. Lerei mais e mais. Tu te asseguras da perfeição em cada palavra que escolhes. Isto é raro.
Este poema de apenas 12 palavras é uma das expressões mais belas que já vi numa elegia.
És belissima em cada escrito. Bellissima neste.
Beijosss
Lindo. bjs
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