é tanta maldade, egoísmo, arrogância. é grande a futilidade, a vulgaridade e o vazio que assola cada vez mais o homem.
as universidades estão cheias, as livrarias vendem como nunca. o ser humano está cheio de conhecimento, cada vez mais graduado, transbordando informação.
mas de que adianta essa busca insaciável pelo saber, essa batalha diária por maiores e melhores conquistas, se o essencial - o amor e suas nuances - está cada vez mais em desuso? de que vale tanto investimento em nós mesmos se não conseguimos enxergar o próximo, se não somos capazes de exercer o papel de "ser inteligente" - acessório que deveria diferenciar-nos das outras espécies - com paz, benignidade, mansidão, domínio próprio?
ai de nós, seres humanos! ai de nós que acreditamos na mentira das aparências, que julgamos pela capa - segundo nossos olhos míopes - e, convencidos e orgulhosos de nossos feitos, seguimos acreditando em nossa constante evolução.
sobra-nos conhecimento, mas falta-nos sabedoria; e é esse desequilíbrio a causa maior de nossa eterna desavença com a genuína felicidade.