não sei o nome desse espinho atravessado em sua garganta, desse mal que o aflige e machuca tanto. provavelmente uma história de amor mal resolvida, um ponto final do qual ainda não está curado. se for isso, é como você mesmo disse: "a gente sobrevive". e eu completo: sim, sobrevivemos - porque não há atestado de óbito onde amor seja considerado a causa mortis.
"mas a angústia por perceber tanta vida passando é extremamente intensa, presente e dolorosa." um conselho, meu querido: dê um jeito de sufocá-la, porque não há angústia que seja digna de devorar nossa saúde. não deixe a vida passar em branco - busque um norte, um nexo, um por quem, um porquê, um por qualquer coisa - finca o teu remo na água e rema, rema e acredite. um dia a tempestade cessa e o barquinho ancora num porto seguro.
fique bem. fique em paz.
"mas a angústia por perceber tanta vida passando é extremamente intensa, presente e dolorosa." um conselho, meu querido: dê um jeito de sufocá-la, porque não há angústia que seja digna de devorar nossa saúde. não deixe a vida passar em branco - busque um norte, um nexo, um por quem, um porquê, um por qualquer coisa - finca o teu remo na água e rema, rema e acredite. um dia a tempestade cessa e o barquinho ancora num porto seguro.
fique bem. fique em paz.
(Ouça: Jorge Drexler, "Al Otro Lado del Rio")
6 comentários:
Linda e bem inspirada carta ao amigo! beijos,chica
Q delicia de post!..
=)
bjo Amélie
..."E todos os dias, por mais amargos que sejam, eu digo: amanhã fico triste, hoje não."
eu precisava ouvir isso... mas já que não pude ouvir, então li.
Adoro ler missivas, mesmo que não sejam para mim. Tomo-as para mim. Estava com saudades daqui... rs
Maio pede missivas, não é mesmo?
bacio
Que coisa mais linda!
Aposto que depois deste carinho o barco do teu amigo ganhou leme...
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