O escritor alemão Patrick Sueskind cita em seu livro "O Perfume" (Das Parfum), a cidade de Grasse, no sul da França, como o local que todo perfumista precisa ir para aprender a dominar a arte dos aromas. Grasse, que fica pertinho de Cannes, é considerada a capital mundial do perfume. Lá está o Fragonard Museum, fundado em 1921, que pertence à perfumaria de mesmo nome, e também o Museu Internacional do Perfume.
Sou louca por eles (os perfumes), mas, por incrível que pareça, não é a fragrância de um Chanel, Hermès, Dior ou Prada que para mim tem "o cheiro de Paris". É o aroma do shampoo Reparateur da L'Occitane que me remete à Cidade Luz e me traz deliciosas recordações. Lembro do banho quente pela manhã, da espuma do shampoo descendo pelo corpo, do perfume espalhado pelo vapor do chuveiro e do cheiro bom que ficava no cabelo durante todo o dia.
Sempre que passo em frente a uma L'Occitane, volto no tempo. Volto àquela tarde de 13 de fevereiro, à lojinha charmosa da Champs-Elysées onde compramos o shampooing e après-shampooing.
É incrível o poder do olfato! Ele tem uma ligação mágica com nosso subconsciente e pode nos trazer boas ou más recordações. Cheiramos o tempo todo, sempre que respiramos. Diferente dos outros sentidos, o olfato não dorme.
PS: hoje usei o Reparateur e, claro, as recordações trouxeram-me até aqui para este post.
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